quinta-feira, 22 de julho de 2010

Céu Azul

Céu Azul,
Cuja luz destrói os pesos que cerravam minha vista
Cujas nuvens dão sustento ao mundo mais utopista
Onde, em sonhos, posso voar, de norte a sul.

Céu, herói da humanidade
Parece até que te confiam
Toda culpabilidade
Aqueles, que não sabiam
Que só davas aos sonhos certa saudade.

Céu,
Onde românticos têm espaço
Para sonharem, sem embaraço,
Sem jamais serem jogados ao léu.

Onde olhares se chocam
Quiçá de onde oriundos
Onde, austeros, todos invocam
Tantos sorrisos por diferentes mundos.

Diferentes visões de um único mundo
Que olhos parecem sequer enxergar
Tudo muda num segundo
Basta olhar para o céu e pensar:

Pensar quantas vezes parou a pensar
E, então, quantas vezes pensou em agir
Pensar quantas vezes parou a pensar
Num modo de pegar seu mundinho e fugir
E, pois, perceber que o mundo está a vagar
Com outros mundinhos, sem ter aonde ir.

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