quarta-feira, 16 de junho de 2010

Filoposia - amor à bebida

Surgem as estrelas no céu de todos os bebuns
Brilhando e balançando ao compasso de bons goles
E eu cá, dançando, apoiado em pernas moles
Juro nunca mais tragar, mas logo trago mais alguns

Entre loucuras e devaneios
Apaixono-me pela vida
Entre tragos e tonteios
Faço dela mais vivida
Belos dias e dias feios
Não sei. Mas a noite tá garantida

A cachaça afogará minhas mais profundas mágoas
Em suas sempre benévolas, porém ardentes águas

A cerveja, macia como pétalas de rosas
Inspirará a mais doce poesia ou a mais bela das prosas

O doce licor, apreciado em sua delicadeza
Far-me-á sorrir e da vida enxergar a beleza

E o querido vinho, bom e eterno companheiro
Há de mostrar-me o caminho se souber que perna andará primeiro

E sigo meu rumo
Sempre bebendo
Bebo e sumo
Sempre bebendo

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